Esclarecimentos, informações e dicas sobre vários assuntos
Neste espaço falaremos sobre vários temas dando dicas e informando de forma simples, clara e objetiva.
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A TERRIVEL CRISE DOS 2 ANOS
O seu bebê era um verdadeiro anjinho, mas está chegando perto dos 2 anos e parece estar encapetado? Acredite: você não é a única que passa por isso
O fenômeno é comum e tem até nome: adolescência do bebê. É quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar o seu espaço – gritando, batendo nos outros ou se jogando no chão. Cabe aos pais ter muita calma, paciência e ensinar que esse comportamento não leva a nada. Em outras palavras, estabelecer limites.
1. O que é a chamada “adolescência do bebê”?
A adolescência do bebê, primeira adolescência é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que antes era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.
2. Esse comportamento é comum em qual idade?
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.
3. Existe alguma causa?
A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero isso!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.
4. Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.
5. Todas as crianças passam por isso?
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.
6. Como agir quando a criança se joga no chão e grita em um lugar público, como o supermercado e o shopping?
Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Se for supermercado, por exemplo, diga como espera que ele aja, o que ele poderá pegar para si etc. Se forem a um restaurante, faça o mesmo, explique aonde vão, como espera que a criança se comporte e as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos. Avise-o de que só vai conversar depois que ele se acalmar. Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.
7. O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.
Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.
8. E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?
Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possa preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional, que, aí sim, merece a atenção dos pais.
Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos, como se arranhar, bater em sua cabeça e puxar os cabelos, frequentemente em situações cotidianas, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.
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PASSO A PASSO DA EVOLUÇÃO DA VISÃO DO BEBÊ
Seu bebê enxerga desde que nasce, a menos que tenha algum problema de visão. Conforme vai crescendo, ele usa os olhos para absorver uma quantidade imensa de informação sobre o mundo que o cerca, o que por sua vez vai estimular o desenvolvimento do cérebro e colaborar para conquistas no âmbito físico, como sentar, rolar, engatinhar e andar.
Quando se desenvolve
Nos primeiros meses de vida, a visão do bebê vai se aprimorando, e em torno dos 6 a 8 meses de idade ele enxerga o mundo quase tão bem quanto um adulto.
Como se desenvolve
A visão da criança vai se desenvolvendo aos poucos, diferentemente da audição, que está plenamente amadurecida ao fim do primeiro mês. Quando o bebê nasce, a visão é meio embaçada, mas ele distingue luz, formas e movimento. O recém-nascido só enxerga bem mesmo a uma distância de entre 20 e 30 centímetros -- ideal para perceber com clareza o rosto da pessoa que o carrega no colo. O rosto da mãe, nessa fase, é a coisa mais interessante do mundo para o bebê; em seguida vêm imagens com bastante contraste, como um xadrez em preto e branco. Assim, capriche nos momentos de olho no olho.
A visão do seu bebê vai se tornando melhor com o tempo, e aos 8 meses ele enxerga praticamente tudo.
Um mês
Quando nasce, o bebê não sabe usar os olhos de forma concomitante, por isso fica "vesguinho" com frequência. Com 1 ou 2 meses, no entanto, ele já aprende a focalizar os dois olhos ao mesmo tempo e é capaz de acompanhar com o olhar um objeto em movimento (embora talvez já fizesse isso por curtos períodos desde o nascimento). Um simples chocalho passado diante do rosto dele já é o suficiente para hipnotizá-lo. Você também pode tentar com seu próprio rosto: olhe-o nos olhos e mexa seu rosto para um lado e para o outro. Os olhinhos dele provavelmente vão se fixar nos seus.
Dois meses
Os bebês enxergam as cores desde que nascem, mas têm dificuldade para distinguir tons parecidos, como vermelho e laranja. Por isso, muitas vezes preferem cores contrastantes ou o preto-e-branco. Entre 2 e 4 meses de idade, no entanto, as diferenças entre as cores vão ficando mais claras, e seu bebê começa a distinguir tons semelhantes. Com isso, deve começar a mostrar preferência por cores primárias e fortes, e por formatos e desenhos mais detalhados e complexos. Incentive o interesse mostrando ilustrações, fotos, livros e brinquedos de cores vivas. Durante os próximos meses, ele também vai aperfeiçoar a técnica de seguir objetos com o olhar.
Quatro meses
Nessa fase, o bebê começa a desenvolver a percepção de profundidade, que o ajuda a saber se alguma coisa está perto ou longe. Também passa a controlar melhor os braços, e assim o desenvolvimento visual acontece na hora certa para ajudá-lo a tentar pegar coisas tão intrigantes, como seu cabelo, seus brincos ou seus óculos, com muito mais precisão.
Cinco meses
Com essa idade, seu filho consegue detectar objetos pequenininhos e acompanha bem o movimento das coisas. Pode até ser capaz de reconhecer um objeto enxergando só uma parte dele -- a base para as brincadeiras de esconde-esconde que vocês farão nos meses seguintes. A maioria das crianças de 5 meses já aprendeu a distinguir entre cores básicas parecidas, e agora começa a observar as sutis diferenças entre os tons pastel.
Oito meses em diante
A visão do seu bebê -- que antes chegava no máximo aos 50 por cento de acuidade -- agora é quase igual à de um adulto em termos de clareza e percepção de profundidade. Ele ainda enxerga melhor de perto que de longe, mas com 8 meses já vê o suficiente para reconhecer pessoas que estejam do outro lado de uma sala. Com essa idade, os olhos da criança também normalmente estão próximos de sua cor definitiva, embora ainda possa haver mudanças sutis na cor da íris.
O que você pode fazer
Pergunte na maternidade ou ao pediatra nas primeiras consultas se os olhos do bebê foram examinados, para descartar doenças que acometem os recém-nascidos, como a catarata congênita e o retinoblastoma. O primeiro exame deve ser feito ainda na maternidade, pelos pediatras do berçário, que avaliam a retina com uma luz emitida por um aparelho especial.
Estudos mostram que os bebês preferem rostos humanos a qualquer outro tipo de desenho ou imagem, portanto mantenha seu rosto perto do dele (principalmente na fase de recém-nascido) para que ele observe bem seus traços faciais. Quando a criança tem cerca de 1 mês, qualquer objeto é suficiente para hipnotizá-la -- não é preciso se preocupar em comprar brinquedos especiais para isso. Muitas vezes, sua própria mão se mexendo serve para entretê-lo (e é um brinquedo impossível de perder). Coisas simples como papel-alumínio ou um pote colorido podem ser passados diante dos olhos dela, de um lado para o outro, para treinar a técnica de acompanhar o movimento. Depois, mude o sentido do movimento para de baixo para cima e vice-versa. A maioria dos bebês só consegue acompanhar o movimento vertical sem dificuldades com 4 ou 5 meses de idade.
Como o mencionado acima, incentive o interesse do bebê nas cores primárias e depois nos tons pastel, conforme ele vai ficando mais velho. Móbiles (pendurados fora do alcance dele), pôsteres de cores vivas e livros resistentes com ilustrações chamativas chamam bastante a atenção da criança.
Quando se preocupar
O pediatra costuma prestar atenção à visão do seu filho em cada consulta, desde o nascimento. A maioria das deficiências visuais pode ser corrigida se for detectada cedo; quanto mais velho fica seu bebê, mais difícil é solucionar eventuais problemas. É improvável que você consiga detectar sozinha coisas como miopia, hipermetropia e astigmatismo, mas fique de olho em dificuldades mais graves. Se seu filho não consegue fixar o olhar ou acompanhar um objeto (ou seu rosto) com os dois olhos aos 3 ou 4 meses de idade, fale com o médico. Bebês prematuros correm mais risco de ter determinados problemas visuais, como astigmatismo, miopia e estrabismo, por isso os pais e médicos devem dedicar atenção especial à visão
deles. Fale com o pediatra se:
• Seu bebê tem dificuldade para movimentar um ou os dois olhos para todas as direções
• Seu bebê passa a maior parte do tempo "vesguinho"
• Um ou os dois olhos do bebê tendem a ficar olhando para fora
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TEMPO PARA OS FILHOS: Qualidade ou Quantidade ?
Ao começar a escrever esse artigo, lembrei-me da história de um menino que, cansado de esperar pelo dia em que o pai conseguiria tempo para dar-lhe atenção, pergunta: “Papai, quanto você ganha por hora?” O pai, sem paciência, não dá muita importância. Mas o filho volta a insistir e o pai resolve responder. “Ganho R$ 10 por hora”. O filho abre a mochila do colégio, conta 10 notas de 1 real e as entrega ao pai. “Economizei do lanche. Agora, você pode me vender uma hora do seu tempo?”
Não é de hoje que ouvimos a famosa expressão “O importante não é a quantidade, mas a qualidade”. Mesmo assim esse dilema continua a atormentar muitos pais. Alguns porque desejam estar mais próximos dos filhos e outros se aproveitam dessa “máxima” para justificarem sua ausência. Afinal de contas, de quantas horas se faz um pai ou uma mãe? É possível ser mães e pais educadores com pouco tempo? De quanto tempo precisam os filhos? Será que o tempo de qualidade é suficiente?
Para muitos, aguardar a chegada de um filho e planejar como criá-lo, essencialmente é sinônimo de: “Em qual escola iremos matriculá-lo?” ou “Em qual creche iremos deixá-lo?”. Entretanto é preciso lembrar-lhes que quando se tem um filho (planejado ou não), torna-se obrigatório arrumar espaço para ele em sua vida pessoal e profissional, pois a falta de tempo tem sido classificada como uma das razões que mais desencadeia problemas emocionais durante a infância, já que é no seio da família que os valores e a personalidade de cada um tende a se formar e consolidar. E para que tudo transcorra de maneira benéfica, a presença dos pais é essencial e deve ser priorizada. Dessa forma, em se tratando do processo de educação dos filhos não se deve deixar que prevaleçam os “empecilhos”, pois vale lembrar que o que for plantado hoje, certamente será a colheita de amanhã.
De um modo ou de outro, o certo é que vivemos um momento singular na história da educação, pois a jornada de trabalho torna-se cada vez mais exigente; às vezes trabalhar e educar os filhos ficam sob a responsabilidade de apenas um dos cônjuges ou ainda o desejo de realização profissional faz com que coloquem a atenção às crianças em segundo plano, pois imaginam que o resultado financeiro e os bens materiais que podem oferecer legitimam a ausência dentro do lar.Ora, colocar um filho no mundo e mantê-lo é bem mais que dar-lhe comida, roupas, brinquedos e escola. É imprescindível que haja uma convivência afetiva, a qual consiste em conversar, ouvir, brincar, educar... E isso tudo se constrói no dia-a-dia, pois diversamente do que muitos crêem ser um profissional de sucesso e pais dedicados não são tarefas incompatíveis e somente obtêm sucesso os pais que se propõem a disponibilizar tempo para acompanhar o desenvolvimento dos filhos, observando atentamente sua evolução de comportamento e personalidade. Essa presença se constitui em um elemento formador da estreita relação que deve existir entre ambos, dos laços que devem ser edificados e fortalecidos diariamente, portanto esta deve ser valorizada e honrada, no verdadeiro sentido da palavra, que me perdoem o trocadilho, “enquanto há tempo”.
E querem saber mais? temos que considerar que nem sempre são os pais que não encontram tempo, às vezes são as crianças que não têm espaço para viverem sua infância e estarem com seu pais, sendo sobrecarregados com inúmeras atividades extras. Tudo bem que atualmente existe uma necessidade de agregar mais conhecimentos aos filhos. Mas será que eles precisam aprender tudo ao mesmo tempo?Essa sobrecarga é prejudicial tanto para os pais quanto para os filhos que não usufruem da convivência familiar. E mais tarde, estes adolescentes que não encontram amor e segurança “dentro de casa”, tendem a ir procurá-lo com terceiros (nem sempre confiáveis), como forma de suprir a carência.
Muitos pais que não criam espaço em suas vidas para os filhos também sentem-se culpados por saberem que não estão oferecendo tudo que a criança necessita, portanto têm receio em ensinar limites e tentam compensar com presentes ao invés de dar-lhes o que mais desejam “tempo” (leia-se amor, atenção ...). É necessário ter consciência de que a qualidade é importante sim, mas deve estar sempre associada à quantidade. Vamos transformar essa teoria em resultados práticos e positivos? Se a relação for afetiva, contínua e imutável, a distância será apenas um detalhe. Mas como conseguir essa fórmula? Telefonemas, torpedos, bilhetes, programas no final de semana, conversas no carro, durante as refeições. Caso não seja de costume buscá-los ou deixá-los na escola, vale a pena o esforço para fazer essa “supresinha” de vez em quando. E tem mais: se prometeu ligar, faça-o na hora combinada, isso é essencial para demonstrar cuidado e dedicação. Mantenha sempre contato com o colégio e procure conhecer de perto suas amizades... E o mais importante de tudo isso: não tenha receio de sempre deixar muito evidente o quanto ama seu filho(a). Mesmo sendo escasso o tempo, carinho e afeto são grandes exemplos do quanto a relação pode ser positiva. Em outras palavras, é impossível não adequar tantas possibilidades à qualquer profissão. Essas iniciativas e gestos tão simples, com certeza darão maiores probabilidades de que eles cresçam mais felizes, transformando-se em adultos plenamente capazes de conviver em sociedade e futuramente também exercerem seus papéis de pais, mães e profissionais com total equilíbrio e harmonia.
Não quero com tudo isso dizer que criar filhos é tarefa das mais simples. Quem nunca ouviu : “ser mãe (ou pai) é padecer no paraíso” ? Ter filhos requer maturidade, renúncia e abnegação voluntárias (com coerência, é claro !) em prol de um ser que depende dos pais para sobreviver (em todos os aspectos). Sabemos que pais perfeitos não existem, mas o essencial é que estejam sempre disponíveis, que sejam de fácil acesso e diálogo. A receita ideal não existe, a gente mistura um ingrediente daqui, outro dali ..uma pitadinha disso ou daquilo. Enfim, depende de cada um, mas é inquestionável que tempo em quantidade e qualidade estipula limites, promove a independência, cria laços de confiança e amizade entre pais e filhos, e isso pode significar uma família mais ajustada. Afinal de contas, criança aprende pelo exemplo que recebe e não por frases cheia efeitos, mas vazias em significados. É indispensável assumir também o papel de pais profissionais e não delegar esse ofício, o qual deveria ser intransferível. A interação entre pais e filhos é preciosa, cada minuto desse tempo é insubstituível, pois não volta atrás. Vale a pena priorizar a família, refletir e otimizar a utilização do tempo. Essa medida poderá ser um grande começo para uma sociedade melhor!
Colaboradora: Christiane Lima - Assistente Social e Psicopedagoga.
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BRINCAR É ESSENCIAL
Quanto mais variadas as experiências dos bebês, maiores serão as possibilidades de aprendizado. E as brincadeiras são ferramentas importantes. Brincar é essencial desde os primeiros dias de vida, para a percepção individual, das pessoas e do mundo, segundo Matilde Conceição Scandola, especialista em educação Infantil e uma das responsáveis pela elaboração das diretrizes pedagógicas das creches da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
A arte-educadora do Ateliê Artes e Movimento Suzana Soares concorda. "Em seu primeiro ano, a criança passa por uma conquista psicomotora muito grande. Aprende a rolar, sentar, engatinhar e, finalmente, andar". Brincar fornecerá os estímulos necessários para que tudo isso aconteça. Assim, progressivamente, a criança é capaz de alcançar o que deseja, segurar ou levar à boca.
Mas é preciso observar que as brincadeiras devem respeitar cada fase do desenvolvimento do bebê. Ao adulto, cabe o papel de mediá-las sempre, mas evitar interferir, para que o bebê, aos poucos, tome consciência da sua autonomia. "Quando a criança ainda não consegue se virar sozinha e tenta pegar um brinquedo que está ao seu lado, por exemplo, deixe que ela tente. Isso é um estímulo para que ela organize os movimentos corporais para atingir esse objetivo. Se o adulto entrega o brinquedo, atrapalha o processo", afirma Suzana. Veja sugestões de brincadeiras para estimular o bebê em cada fase**:
BRINCADEIRAS PARA BEBÊS QUE FICAM DEITADOS
· Com cerca de três ou quatro meses, é importante deixar os bebês deitados durante alguns minutos, de costas no chão, com brinquedos à sua volta. Eles precisam ficar numa posição que facilite o movimento das pernas e braços. É natural que agarrem os brinquedos e leve-os à boca. É a fase oral.
Estimular a mexer braços e pernas: móbiles coloridos, sonoros, que se movimentam encantam os bebês, que se envolvem, prestando atenção e evidenciando prazer pelo movimento dos braços e pernas. O móbile acessível ao bebê e ao seu toque deve ter uma estrutura resistente, que não desmonte ou quebre. Esse tipo de brinquedo estimula visão, tato e audição.
Brincar com as pessoas: o primeiro brinquedo interativo de um bebê é o contato físico, o olhar, o toque e o movimento. “Desde que nasce, ele sente a mãe e a encontra por meio do tato", conta a professora Matilde. Por isso, brincar de fazer carinho e olhar para o bebê, deixá-lo responder com o olhar, aninhá-lo no colo e fazer movimentos ritmados ou balançar para a frente e para trás criam oportunidades para que ele experimente sensações diferentes e estabelece vínculos afetivos, que favorecem a segurança e a tranquilidade do bebê. Mas lembre-se: faça movimentos suaves, em local seguro (numa rede ou colcha, por exemplo), com a ajuda de outro adulto.
Seguir o brinquedo: com o bebê recostado em cima das pernas, pode-se fazer inúmeras brincadeiras. Por exemplo, quando perceber que ele já consegue seguir um brinquedo com os olhos, mova-o lentamente diante do rosto dele para que aprenda a acompanhar com o olhar.
Produzir sons: emita sons com objetos, do lado esquerdo e direito do bebê, e faça pequenos comentários, para observar se ele presta atenção e se vira a cabeça em sua direção.
Conversar com o bebê: diga frases curtas, deixando que ele responda com um olhar, sorriso ou balbucio. Cante o nome do bebê ou use a palavra cantada para conversar com ele. Brinque, também, com sons que a criança emite, imitando-os. "A audição é o sentido mais desenvolvido do bebê, pois vem amadurecendo desde a barriga da mãe. A partir do quinto mês de gravidez, ele começa a ouvir os batimentos cardíacos da mãe e o sangue circulando. Com poucos dias de vida, ele reconhece a voz materna, por isso é importante conversar", diz Matilde.
Desafios com obstáculos: quando o bebê já consegue sustentar a cabeça e deitar de bruços, desafie-o a pegar um brinquedo colocado do outro lado de uma almofada ou estrutura de espuma. Isso estimula a coordenação motora.
PARA BEBÊS QUE SENTAM
· Segurar dois objetos ao mesmo tempo: pegar dois brinquedos ao mesmo tempo é uma tarefa mais complexa para os bebês. A partir do sétimo mês, oferecer dois objetos iguais, como blocos ou bolas, é um bom exercício para observar se eles seguram um em cada mão. No início, os bebês largam um objeto para pegar outro, depois, percebem que não precisam largar e vão pegar um bloco em cada mão e bater para fazer ruído.
"No princípio de cada estágio motor percebemos dúvidas, tentativas e erros. Mas, uma vez adquirido o gesto ou movimento, podemos notar a boa qualidade da coordenação e a economia de esforço", afirma a arte-educadora Suzana.
Explorar tapetes sensoriais: utilize modelos que contém argolas para puxar, objetos que fazem sons, tecidos com diferentes texturas e cores, aberturas para fechar e abrir com zíper ou material adesivo são desafiadores para a criança pequena.
Encaixar e empilhar: ofereça brinquedos de encaixar que formam torres, carros feitos com blocos para montar e, depois, serem derrubados, para bebês que já se sentam com firmeza para executar essa tarefa. Típicos brinquedos de desafio e lógica propiciam atividades de grande concentração.
Bater para gerar som: bater tampas de panelas ou brincar com o bate-pino deixa o bebê feliz e satisfaz sua necessidade de compreender o que esses objetos podem fazer. Ao mesmo tempo, eles curtem o som produzido pelas batidas.
Deixar cair para ver o que acontece: quando o bebê deixar cair alguma coisa durante a refeição, faça disso uma brincadeira, falando sobre o que acontece com o objeto: "Agora a colher está no chão", "Quando você soltar a colher, ela cai". Quando ele jogar uma bola no chão para ver o que acontece, diga: "Olhe, a bola está rolando", "O brinquedo caiu debaixo do armário", "A bola está pulando". Essa brincadeira repetitiva auxilia a criança a compreender o que se pode fazer com o objeto, além de auxiliar a compreensão da linguagem.
PARA BEBÊS QUE ENGATINHAM
·Explorar cadeiras, mesas, caixas de papelão com furos: todos esses objetos podem criar desafios para os bebês que engatinham. O bebê pode passar sob uma cadeira ou mesa ou entrar em uma caixa. Se quiser deixar a brincadeira mais divertida, vá na frente dele engatinhando também, para que ele imite a ação.
Descobrir o que tem dentro: faça um furo em uma caixa de papelão com tampa de um tamanho em que caiba a mão do bebê e coloque brinquedos dentro dela. Prefira objetos que façam ruídos, como sininhos amarrados em tecidos que possam ser puxados. Chacoalhe na frente do bebê para fazer barulho e ver o que ele faz. Provavelmente, ele colocará a mão na caixa para ver o que há nela.
Importante: escolha sempre objetos que sejam maiores do que o pulso do bebê para impedir que, ao colocar na boca, possam ser engolidos.
Brincar com água: bebês que engatinham gostam de brincadeiras na água com livros de plástico, brinquedos para afundar ou canecas para encher. Nesse caso, mais do que nunca, é imprescindível que a criança esteja acompanhada de um adulto.
PARA BEBÊS QUE ANDAM
·Brinquedos para empilhar: ofereça ao bebê brinquedos de construção e montagem. O grau de complexidade da brincadeira, agora, será empilhar sem derrubar.
Brinquedos para empurrar: auxiliam o desenvolvimento motor do andar. Eles devem ser capazes de sustentar o peso da criança e ter resistência suficiente para auxiliar no equilíbrio dos primeiros passos e não deslizar livremente. Estimulam a criança a ficar reta e permitem que ela ande com mais autonomia e segurança.
Brincar de imitar: crianças pequenas gostam de imitar as pessoas, especialmente as situações que lhes chamam a atenção. Apreciam pegar a colher e dar de comer ao seu ursinho ou colocar panos na cabeça.
Brincar de pintar: crianças bem pequenas gostam de deixar suas marcas, de se expressar. Deixe-as pintar papéis de diferente tamanhos, com giz de cera grosso, pinceis e tintas (sempre atóxicos e supervisionados pelos pais).
*com colaboração de Fernanda Alteff
**Fonte: informações adaptadas do manual “Brinquedos e Brincadeiras de creches”. Realização do Ministério da Educação com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF
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COMO FAZER SEU FILHO DEIXAR A CHUPETA
ALGUMAS DICAS:
Como fazer?
Comece tirando aos poucos, reduzindo o tempo de permanência com a chupeta dia após dia. E não use mais o prendedor, que deixa a chupeta à disposição da criança.
Faça uma troca
Ofereça algo em troca da chupeta, como um ursinho de pelúcia. Assim, a criança ainda terá a segurança de um objeto perto dela e não se sentirá tão sozinha.
Esforço reconhecido
Elogie quando seu filho permanecer bastante tempo sem a chupeta.
Distração ajuda
Tente distrair, oferecendo brinquedos à criança, quando perceber que ela está procurando a chupeta.
Na hora do sono, pode?
A resposta é NAO. Uma vez que começou o processo de retirada da chupeta, nada de volar atrás - nem mesmo para "pegar no sono." Isso porque a criança precisa aprender a dormir com a boca vazia.
Chupeta velha
Deixe a chupeta bem velha, para que o gosto da borracha passe a ser desagradável e, assim, ela vá perdendo o interesse.
Marque dia e horário
Datas especiais, como Natal ou dia das crianças, são ótimas para largar a chupeta d evez. Que tal estimular seu filho a doá-la para o Papai Noel?
Os pais
Vocês precisam estar cientes que estão fazendo a coisa certa, para não se render a choros e birras que serão normais e esperados, pois, para a criança, trata-se de uma perda.
Não erre!
Depois que começar a retirada, jamais dê a chupeta de volta quando seu filho pedir. E saiba que ele vai chorar. É preciso persist~encia e paciência nessa hora.
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SHANTALLA: O QUE É, SEUS BENEFICIOS E COMO APLICÁ-LA
Shantalla é uma massagem indiana derivada da massagem ayurvédica. Não se sabe quando, mas essa massagem milenar foi criada em Kerala (sul da Índia) e descoberta pelo Dr. Frédérick Leboyer em uma viagem àquele país. Na ocasião, o médico observou uma mãe - que se chamava Shantalla - massageando seu bebê com uma intimidade e interação encantadora. Isso ocorreu num bairro pobre de Calcutá
Shantalla é uma massagem sensorial. Os seus movimentos acalmam, aliviam cólicas, garantem um bom sono e aproximam mãe e filho. A criança ao ser submetida à shantalla parece expressar um misto de satisfação, surpresa e prazer. A prática da shantalla pode fazer com que as crianças cresçam muito mais seguras de si.
A Shantalla é uma técnica usada com a finalidade de acentuar o toque de afeto entre bebê e cuidador por meio da massagem corporal, contribuindo com o aumento da oxigenação dos tecidos, favorecendo na respiração, no tratamento das cólicas e prisão de ventre e no humor do bebê.
A massagem infantil estimula os sistemas: gastrointestinal e cardiovascular, aumentando a coordenação, o autoconhecimento, facilitando a comunicação e o vínculo com os pais.
No tórax estimula a expansão torácica e faz com que o bebê respire melhor; no abdome, estimula a maturação do intestino, fazendo com que o bebê tenha menos cólicas. A shantala estimula a resistência imunológica, reduz o estresse, auxilia no desenvolvimento motor, favorece o ganho de peso, crescimento físico e o autoconhecimento corporal do bebê: na prática significa que o bebê terá um autoconhecimento do seu corpo. A massagem influencia no seu comportamento e supre suas necessidades emocionais. Na vida adulta ele terá mais facilidade em se relacionar com as pessoas, será mais amigável e amável.
A shantalla proporciona um momento único de entrega entre mãe e filho, onde o toque da mão materna e a troca de olhares e emoções amenizam o trauma do parto e reproduzem o conforto do útero. A massagem pode ser aplicada a partir do primeiro mês de vida até a fase pré-escolar, ou até quando a criança aceitar.
Aplicação da shantala
Para se aplicar a shantalla é preciso reservar um ambiente tranquilo, com luz branda, temperatura agradável, silencioso ou com uma música ambiente suave. É importante a mãe estar calma e relaxada, para não passar o estresse para o bebê. A massagem é realizada com o bebê desnudo, sobre as pernas estendidas da mãe, com ele sentado, mas não em contato direto com o solo. Pode ser com a mãe tendo as pernas estendidas, estando o bebê no trocador - móvel onde a mãe troca o bebê.
O ideal é que a mãe faça a shantalla tanto com o bebê no trocador como sobre suas pernas. A coluna deve estar ereta e os ombros relaxados, se necessário usar almofadas para apoiar a região lombar. Também é indicado retirar anéis e relógio. Use óleo de origem vegetal para facilitar o deslizamento das mãos. A sessão deve durar cerca de vinte minutos.
Alguns movimentos da shantalla devem ser feitos de cima para baixo e de dentro para fora, seguindo a linha dos meridianos (círculos imaginários)
• Com o bebê deitado de costas e totalmente despido: passe a mão sobre o rosto do bebê. Comece pelas sobrancelhas e termine fazendo movimentos ao redor da boca;
• Cruze suas mãos sobre o peito, deslizando-as, movimento que vai do quadril até o ombro oposto, troque as mãos para iniciar o outro lado do quadril.
• Deslizamento das mãos que vai do ombro até a mãozinha do bebê, sempre alternando as mãos e depois vá rosqueando o bracinho, e por fim, massageie as mãos.
• Mesmo movimento dos braços se realiza nas pernas.
• Com movimentos circulares no ventre do bebê, em sentido horário.
• Vire o bebê com a barriga apoiada em suas pernas: movimento de frente e trás percorrendo toda a parte das costas.
• Deslize a mão aberta, desça da nuca, passando pelas nádegas e finalizando nos pés.
• Cruze os braços e solte.
• Cruze as pernas sobre o abdôme e solte e leve os joelhos em direção à barriga.
• Termine a massagem com um delicioso banho, que será como uma forma de liberação.
A técnica deve ser feita pelo menos uma vez ao dia. No inicio repita cada um dos movimentos apresentados acima três vezes e vá aumenatndo gradualmente até chegar a dez vezes. É recomendável que a massagem seja efetuada pela manhã, mas não existe um horário rígido a ser seguido, a mãe deve procurar o melhor horário para o seu bebê.
Importante: Não se usa a shantalla em momentos de dor e desconforto, a massagem deve estar associada ao prazer.
O toque vai aonde as palavras não alcançam.
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A EQUOTERAPIA E A CRIANÇA
Atuando como psicólogo em clínicas psiquiátricas com crianças de diversos diagnósticos clínicos (autismo, psicose, depressão, hipeatividade, entre outros) pude perceber que a atração pelo animal está naturalmente presente (refiro-me a todo tipo de animal, desde cachorro à tartarugas, coelhos, pássaros, cavalos, etc.). Por vezes apresentam uma inaugural insegurança, mas se livram dela rapidamente à medida que o adulto ou outra criança em quem tem certa confiança lhe incentive a aproximar-se e tocar o animal.
Em casos nos quais a criança é muito insegura, retraída, desconfiada ou mesmo desinteressada, o trabalho terapêutico por meio do animal torna-se uma importante ferramenta clínica. Um “quebra-gelo” fundamental para aproximar o profissional da criança e possibilitar as intervenções terapêuticas (sejam psicológicas, fonoaudiológicas, fisioterapêuticas, etc).
Por intermédio do contato com animal começam muitas vezes a falar, contar histórias, sorrir, brincar. O animal abre a possibilidade de trabalho com a criança pois torna-se logo um atrativo e diferencial no tratamento que está sendo proposto. Por vezes é pelo contato com animal que a criança fica mais descontraída para conversar e mais receptiva com as orientações ou questionamentos feitos pelo profissional que a está acompanhando. Tal fato pode ser averiguado nas crianças que são atendidas pela equoterapia.
O cavalo funciona como ponto de sedução em relação à criança (e mesmo ao adulto) pela imponência e poder transmitida pelo mesmo. É um animal com porte magnífico e, conquistar sua confiança, domá-lo, cavalgá-lo, direcioná-lo é uma experiência prazerosa e até mesmo transformadora para algumas pessoas.
Pela atuação física e psíquica que a equoterapia alcança, na ativação e estimulação de diversas funções do corpo humano tais como a respiração, a fala, a atenção, a memória, a cognição, a concentração, a auto-imagem, a auto confiança, entre outros. A criança sente-se estimulada a seguir em frente e participar ativamente do tratamento. Por vezes ela mesma estabelece desafios a serem pouco a pouco superados.
Ao cavalgar a criança precisa coordenar seus movimentos aos do cavalo e se concentrar, prestar atenção no cavalo e no meio que a cerca. O cavalgar cria a todo momento uma instabilidade de movimento, permitindo que o paciente seja encorajado a desenvolver novas maneiras de coordenar uma resposta postural, fundamental no processo de aprendizagem, na realização de atividades funcionais.
Por sua ação neurofisiológica (pela andadura do cavalo) e desafios psíquicos (enfrentamento, concentração, coordenação, linguagem, etc) a equoterapia obtém respostas positivas com crianças “agitadas”, “desatentas”, “hiperativas” – desde que haja interesse pela prática no paciente, claro. O Dr. Daniel Amem (2000) faz um comentário em seu livro sobre a importância do ambiente externo no tratamento de crianças ou adultos que tenham o déficit de atenção e hiperatividade: “Quando o chefe as estimula a fazer melhor de modo positivo, elas se tornam mais produtivas. Quando se é pai, professor ou supervisor de alguém com TDHA, funciona muito mais usar elogio e estímulo do que pressão. Pessoas com TDHA saem-se melhor em ambientes que sejam altamente interessantes ou estimulantes e relativamente tranqüilos”. Raramente a criança não sente-se atraída ou encantada pelo cavalo e pela possibilidade de nele montar.
Desta maneira tem-se no cavalo, um instrumento facilitador e potencializador para o tratamento de diversas dificuldades, distúrbios, patologias orgânicas e psíquicas. É muito funcional no caso de crianças “agitadas” por todo seu contexto e atuação neurofisiológica. A criança precisa se concentrar, equilibrar e acalmar para poder alcançar seu objetivo, que é domar o cavalo. Buscará com a equipe dicas e macetes para alcançar seu objetivo e desejo e por esta porta aberta pela mesma, os profissionais planejarão estratégias e manejos terapêuticos para melhor desenvolver esta criança.
Sabemos que a equoterapia é uma prática complementar que alcança bons resultados dependendo do caso no qual é aplicado, ainda assim, por ser uma prática relativamente recente no Brasil (apenas em 1997 a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacional e o Conselho Federal de Medicina reconheceram a Equoterapia como método terapêutico) necessita ser melhor fundamentada e explorada em suas aplicações e desenvolvimentos. As pesquisas nesta área são fundamentais para enriquecer e fundamentar a prática. Talvez com o avanço progressivo das neurociências possamos verificar e comprovar cientificamente os benefícios alcançados pela mesma e como estes operam a curto, médio e longo prazo.
Psicólogo convidado:
René Schubert (Psicólogo – Psicanalista)
CRESA - Centro de Reabilitação e Equoterapia Santo André
SITE: https://www.equoterapiasantoandre.com.br/
HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
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A IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO PARA A CRIANÇA
No mundo moderno, com a informática já fazendo parte da vida de crianças até 5 anos, a correria da vida dos pais; a mãe que tem jornada tripla pois além de mãe é uma profissional de sucesso, e uma esposa prendada; a educação dos filhos fica muito mais difícil que antigamente, onde as mães tinham o principal foco na educação.
Com a internet e os jogos computadorizados, onde o som, as luzes e as batalhas intergalácticas tomam a maior parte do tempo das crianças, alguns valores devem ser insistidos, devem ser estimulados, principalmente na fase de socialização da criança como o convívio e o respeito com os animais.
Ter um animal de estimação, ou conviver com animais de estimação é no mínimo gratificante, pois só o fato da observação do comportamento, o ato de acariciar um cão ou gato já trazem experiências mágicas para as crianças pois estimulam o tato, a visão e principalmente a atenção. A criança se interessa pelas necessidades dos animais como alimentação, hábitos de asseio, a atividade lúdica e principalmente o amor incondicional.
O amor incondicional é algo que só os animais proporcionam tanto para crianças como para adultos e idosos. Não importa se você é gordo ou magro, bonito ou feio, alegre ou triste, alto ou baixo, portador de alguma deficiência física: Seu cão ou gato estará sempre a seu lado, fazendo festa, te agradando, trazendo felicidade e alegria ao seu dia estressante de trabalho.
Para seu filho então os benefícios são ainda maiores como a aceitação da criança como ela é, a melhora na capacidade de concentração, o desenvolvimento do tato e a melhora na coordenação motora, o senso de responsabilidade que podemos trabalhar orientando a criança com relação à alimentação (horário e fornecimento), cuidados com higiene, e o maior benefício que é a brincadeira ou seja a atividade lúdica.
Brincar com um cão companheiro provoca gargalhadas que nunca esquecemos na vida. O abano de cauda, as lambidas e a gratidão de um cão são valores que devem se passados para nossos filhos.
Os riscos de ter um animal de estimação?? Não há risco nenhum em ter um animal de estimação. Com o avanço da medicina veterinária o risco de doenças transmitidas por animais é muito pequeno. Em um cão com acompanhamento veterinário regular através de vacinação e vermifugação adequada, dificilmente é alvo de doenças infecto-contagiosas para crianças. Para isso é necessária a supervisão periódica de um médico veterinário.
Quanto às alergias respiratórias a opinião da medicina diverge. Alguns médicos acreditam que os cães são potenciais causadores de alergia e portanto não devem conviver com crianças. Outros acreditam que a convivência com um cão além de permitir a sensibilização gradual do sistema imunológico, traz benefícios comportamentais que valem a pena mantê-los.
Portanto na dúvida, procure sempre o médico veterinário para melhor orientação.
Médica Veterinária Convidada
Dra. Fabiana Leite Pestana
CRMV-SP 14.790
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MEDO DE IR AO MÉDICO: COMO AJUDAR MEU FILHO?
Cada vez que vai ao médico é a mesma história: medo, cara de pânico, choro, gritos … as crianças são propensas a terem medos e a visita ao pediatra, que para alguns não é mais que um simples passeio, para outros, resulta num autêntico pesadelo. O que pode fazer?
Entre as consultas periódicas, as vacinas obrigatórias, as visitas, as urgências, as gripes e as gastroenterites que não falham, o seu filho deverá ter contato com o médico várias ocasiões ao longo dos seus primeiros anos de vida. E embora seja certo que nem todas as visitas serão agradáveis, deve procurar fazer que os seus medos não se transformem em medos irracionais, ou seja, sem explicação e sem motivo real.
Porque tem medo?
O medo é inerente ao seu humano e uns dos mais habituais são o medo do desconhecido, da dor. Seu filho é muito pequeno para perceber que às vezes temos de passar mal para ficarmos melhor e, dessa forma, irá sentir-se indefeso frente a alguns procedimentos médicos mais ou menos desconfortáveis.
Evitar as surpresas
O medo do médico – se não viveu nenhum experiência dolorosa anterior – é mais sustentado pelo desconhecido de uma situação que está por vir do que pelo medo de um perigo real. O saber, dessa forma, que vai acontecer irá trazer-lhe segurança na hora de enfrentar situações novas. Não deixe de explicar ao seu filho o porquê de ir ao médico e o que lá vão fazer. Se não for mais que uma mera revisão diga-lhe: “O doutor vai olhar seu corpo, escutar o coração com um aparelho, ver como respira e comprovar como você está grande e forte”. Dessa forma mostrará ao seu filho que as todas as crianças saudáveis vão ao médico para fazer esse tipo de revisões.
Se tem de ir ao médico para que lhe diagnostiquem ou para lhe tratarem uma doença, explique-lhe com naturalidade e sem utilizar palavras que o assustem que “o médico precisa vê-lo para poder curá-lo e ajudá-lo a ficar bem”. Em qualquer um dos casos deixe claro que ir ao médico não é nenhum castigo. É normal que as crianças tenham sentimentos de culpa e que acreditem que a sua doença é uma consequência de algo que fizeram de mal. Não utilize as vacinas ou o médico como ameaça quando não quer obedecer. Se o fizer só estará aumentando a sua ansiedade. Esforce-se para que o seu filho mantenha a calma perante a sua doença e ofereça-lhe sempre tranquilidade.
Escolha o pediatra adequado
Lamentavelmente uma das preocupações da criança pode ser a atitude e a forma de proceder do médico. Nesta idade pode interpretar mal qualidade como a rapidez, a eficiência e a distância profissional como um ataque ou rejeição. Os pediatras são médicos especializados em crianças, o que, geralmente, inclui na sua preparação e competência com os seus pequenos pacientes, útil para compreender as suas necessidades e medos sabendo se comunicar com eles com simpatia. Caso durante as consultas o médico lhe parecer pouco comunicativo, pouco interessado ou até mesmo antipático, não hesite em mudar de profissional. Peça recomendações a outros médicos.
Muitos pediatras optam por realizar uma consulta de apresentação que permite à criança familiarizar-se com o lugar e com os instrumentos médicos. Já os pediatras ficam a conhecer as crianças num momento de tranquilidade fora de um contexto de preocupação, dor ou urgência. Este primeiro contato é destinado igualmente a que a criança não associe doutor com dor. Se acredita que se o seu filho se sentirá mais confortável com esta visita, proponha-a você mesmo ao médico pediatra.
Alguns truques
- Chame o médico pelo seu nome quando falar com a criança. Conhecê-lo pelo seu nome tornará a relação mais fácil.
- Não brigue se a criança resiste a que o médico a consulte. A sua atitude deve ser tranquilizadora. Explique!
- Depois da consulta não lhe diga coisas como “coitadinho, o que te fizeram”. Isto reforçará a ideia de que o médico lhe fez algum mal. No entanto, não deve ignorar a sua dor “foi apenas uma vacina, isso não é nada”. Diga de antemão ao seu filho o que lhe vão fazer, mas sem drama “Agora vão dar-te uma vacina, é como se te derem um pequeno beliscão”.
- Avise o pediatra do medo do seu filho. Desta maneira saberá como agir (aquecendo os instrumentos para que não tenha frio, dizendo-lhe o que vai fazer, oferecendo-lhe alguma coisa para que se distraia …).
- Nunca é de mais levar na sua mala o seu boneco ou brinquedo preferido, assim para além de entreter-se e centrar os seus pensamentos no brinquedo terá junto a ele algo que lhe é familiar.
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MORTE TAMBÉM É UM ASSUNTO DE CRIANÇA
A morte é uma situação naturalmente difícil para os adultos, pois envolve dor, separação e sofrimento. Se fosse possível, resguardaríamos as crianças desse momento, mas não podemos poupá-las.
Talvez, no momento desta leitura, você esteja pensando em alguma criança que acabou de perder alguém que amava. Muitas dúvidas surgem: “Devo falar sobre a morte para a criança”? “Como ela entenderá a morte”? “Devo trazê-la ao velório”? “Será bom que me veja chorando”?
Devemos falar sobre a morte para a criança?
Em primeiro lugar, devemos dizer que morte também é assunto de criança, ou seja, não podemos esconder dela o fato ou evitar que ela tome conhecimento dele. Falar sobre a morte é importante e saudável para ajudá-la a lidar com o sofrimento.
As crianças sentem quando escondemos algo delas e sofrem muito com esta falta de informação. Por isso, em caso de morte de pessoa próxima, ela deve ser comunicada. Adiantamos que esta tarefa não será nada fácil, mas é a forma mais adequada de conduzir tal situação.
Ao falar, leve em conta os seguintes cuidados:
- Escolha alguém próximo da criança, e que esteja em melhores condições emocionais para lhe dar a notícia.
- Coloque-a nos braços, acolha-a fisicamente neste momento.
- Evite detalhar a causa da morte, especialmente em caso de violência.
- Deixe-a a vontade para perguntar o que quiser sobre o assunto.
- Utilize a palavra morte e evite substituições como: “dormiu”, “viajou”, “partiu”, “foi embora”. Estas palavras podem confundir a criança que ainda leva tudo ao pé da letra.
Como a criança reage à morte?
A criança também vive o processo do luto – estado de grande tristeza – com algumas diferenças em relação ao adulto. Quanto menor for a criança, menos condições terá de entender racionalmente a morte. As crianças vivem o luto de diferentes maneiras, mas não deixam de experimentá-lo. Algumas crianças demoram um pouco para reagir à morte de alguém querido. Somente com o passar do tempo é que vão sentindo falta de quem se foi e demonstrando esse sentimento de perda.
É comum a criança fantasiar que a pessoa que morreu a abandonou, e sinta raiva por isso, podendo tornar-se mais agressiva por um tempo. Algumas se sentem culpadas, imaginando que fizeram alguma coisa errada e, por isso, a pessoa morreu. Elas costumam arrumar soluções mágicas para evitar esta dor. Não é raro ouvirmos a criança dizer que vai para o céu buscar a pessoa que se foi.
Geralmente, a criança passa a ter medo de perder outras pessoas que ama e fica mais apegada a elas; não quer se separar delas nem para ir à escola ou à casa de um amiguinho. Esse comportamento não é permanente, passará com o tempo, mas os familiares devem ter paciência e compreender o que está acontecendo.
É muito importante que a criança possa ter espaço para falar das coisas que sente, imagina e pensa sobre o acontecido. Neste sentido, a família pode ajudar muito, criando oportunidades para se tocar abertamente no assunto.
Será bom que me vejam chorando?
Nem sempre é fácil para a família tocar no assunto, pois muitas vezes estão todos tristes. Não há motivo para esconder a tristeza, e não há mal algum em a criança ver que os familiares estão chorando e abalados pela perda de alguém querido.
Além disso, permitir-se viver a tristeza da morte e chorar servirá como exemplo para que a criança também expresse sua dor, e seu luto se torne menos pesado e solitário.
Criança deve ir ao velório?
As crianças podem ir ao velório, mas devem ser consultadas a respeito disso. Devemos lembrar que elas não sabem ao certo o que acontece num velório e, por isso, é preciso que o adulto esclareça sobre o que poderá ocorrer nesse lugar. É importante dizer, com palavras simples, que o corpo da pessoa que morreu fica numa caixa especial, por um tempo, para que as pessoas possam vê-lo, mais uma vez, antes de ser enterrado. Também é importante avisá-la que haverá gente chorando, pois estão tristes com o fato. É bom lembrar-lhe de que a pessoa que morreu não sente mais dor, frio ou qualquer desconforto. Após a explicação, pergunte se ela deseja ir ao velório, e só a leve em caso afirmativo; não a obrigue a ir em hipótese alguma, mas também não lhe negue o direito de participar do ritual.
Assim como falamos às crianças sobre a vida, falamos também sobre a morte. Falar de morte não é agradável, mas é necessário, pois ninguém está livre de viver situações de luto envolvendo crianças.
artigo escrito pela psicóloga: Ana Lúcia Naletto
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PALMADAS: UM ASSUNTO SÉRIO
As palmadas podem deixar uma marca na criança que é pior do que o vermelho das mãos. Apanhar e outros castigos corporias atrasam a inteligência infantil, segundo demonstra um novo estudo.
A inteligência de crianças entre 2 e 4 anos que receberam palmadas regulares de seus pais caiu 5 pontos durante 4 anos quando comparadas com outras crianças que não apanhavam.
"Não batam, sob qualquer circunstância'", diz Murray Straus, sociólogo da Universidade de New Hampshire, em Durham, que fez o estudo juntamente com Mallie Paschall, do Centro de Pesquisa e Prevenção em Berkeley, na Califórnia.
Sem desculpas
Essas não são as primeiras evidências de que bater em crianças traz um custo: muitos estudos prévios já sugeriam a associação, e um estudo recente a partir de tomografias do cérebro descobriu que crianças severamente castigadas com surras tiveram baixo desempenho cerebral na faixa "verde" --que inclui neurônios-- comparadas com outras crianças. Estresse, ansiedade e medo talvez expliquem por que surras tornam lento o desenvolvimento cognitivo.
No entanto, os novos pesquisadores fazem uma ligação mais forte no relacionamento de causa e efeito entre surras e inteligência do que outros estudos, afirma Elizabeth Gershoff, pesquisadora de desenvolvimento infantil da Universidade do Texas, que não está envolvida no novo trabalho. Isso porque ele examina crianças no decorrer de quatro anos, além de calcular muitas variáveis passíveis de confusão, como a etnia dos pais, educação e se eles faziam leituras para as crianças ou não.
Straus e Paschall analisaram dados coletados como parte de uma pesquisa nacional de saúde infantil. Outro estudo anterior mediu o nível de inteligencia de 1.510 crianças com idade entre 2 e 9 anos e também observou a frequência suas mães as submetiam a punições corporais. Os pesquisadores repetiram os testes quatro anos depois.
Abaixo às palmadas
Os estudos revelaram que 93% das mães que bateram em crianças de 2 a 4 anos ao menos uma vez por semana, e que 58% recorreram à disciplina física com crianças mais velhas. Quase metade das mães das crianças mais novas bateram em seus filhos três ou mais vezes por semana, apontaram Straus e Paschall.
Quatro anos depois, as crianças mais novas que jamais apanharam de suas mães tiveram um ganho de 5.5 pontos de Q.I., se comparadas com crianças que sofreram punições corporais, enquanto os mais velhos que não apanharam ganharam 2 pontos de Q.I. em relação aos que apanharam.
"As crianças novas são mais propensas a risco porque seus cérebros têm partes de desenvolvimento ainda em formação".
Portanto BATER NÃO FUNCIONA e ainda prejudica seu filho!
Estimule os pequenos lendo histórias, brincando e usando frases como:
VOCÊ SABE!
VOCÊ CONSEGUE!
VOCÊ É INTELIGENTE!
VOCÊ É CAPAZ!
Isso sim ajuda a desenvolver a auto-confiança, auto estima e inteligência.
Para resolver os problemas de comportamento, desobediência, birra entre outros escolha o caminho da conversa e do castigo. E não se esqueça de sempre falar e explicar porque está colocando de castigo!!
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5 FRASES QUE VOCÊ NÃO DEVE DIZER AO SEU FILHO
Você certamente sabe que o primeiro contato de uma criança com o mundo acontece dentro da família e que os adultos, portanto, tem um papel fundamental na formação da personalidade e identidade social de uma criança. Por isso, tanto os seus atos quanto aquilo que você diz para o seu filho tem grande importância – e podem ter um impacto positivo ou negativo sobre ele.
Toda a estrutura psíquica e social de uma pessoa é formada na primeira infância. Não é raro vermos adultos que não sabem lidar com os próprios sentimentos ou que desconfiam muito do outro. Para ela, a causa pode estar lá atrás, na infância.
“Pára de chorar”
A clássica frase inibe a expressão do sentimento da criança, sendo que o ideal é que você a ensine a lidar com as próprias emoções. Mostre uma alternativa para o filho. Uma boa saída é pedir que eles mantenham a calma no momento do choro.
“Volte já para a sua cama, isso é só um sonho”
Até os 5 ou 6 anos, os pequenos não sabem diferenciar com precisão o mundo real do mundo dos sonhos, por isso eles não entendem bem quando você disser que aquilo que elas vivenciaram não é real. O melhor é acalentá-lo, dizer que o medo logo vai passar e colocá-lo para dormir na cama dele novamente.
“Essa injeção não vai doer”
Mentir para o seu filho faz com que a relação de confiança entre vocês seja quebrada. Fale sempre a verdade. Além da dor da injeção, ele também vai ficar magoado por ter sido enganado.
“Você não aprende nada direito”
Crianças que tem uma referência negativa de si mesmas obviamente ficam com a autoestima prejudicada. E, como elas ainda possuem um mecanismo de defesa pouco desenvolvido, tudo o que um adulto disser terá um impacto enorme. Dizer que elas são burras, ou que nunca vão aprender matemática, por exemplo, pode fazer com que realmente acreditem que tem essas fraquezas.
"Se você não me obedecer, eu vou embora"
A criança tem de aprender a respeitar os pais pela autoridade - e não por medo de perdê-los ou, pior ainda, de serem maltratados. Ameaças e chantagens estão fora de cogitação.
Claro que, às vezes, os pais acabam falando coisas que não gostariam... Se isso acontecer, não se culpe. O jeito é recuperar a calma e conversar com a criança, explicando que agiu de forma errada.
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BRINQUEDOS PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
A brincadeira e os brinquedos garantem desenvolvimento e inclusão para os pequenos.
Tem coisa mais gostosa que brincar? Para os adultos pode até parecer bobeira, mas as atividades lúdicas são fundamentais, pois possibilitam o desenvolvimento em vários aspectos. Quando se trata de crianças com necessidades especiais, a brincadeira assume papel ainda mais importante. “Brincar complementa a reabilitação, pois propicia a qualidade de vida e também os ganhos funcionais. É uma estimulação fundamental para auxiliar na recuperação ou mesmo na criação de mecanismos adaptativos”, afirma Germana Savoy, coordenadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri).
Escolhas conscientes
Na hora de comprar brinquedos, os pais devem levar em consideração sobretudo as preferências da criança, assim como as habilidades e capacidades funcionais. “Determinar que a criança com necessidade especial só fique com o brinquedo adaptado é uma forma de exclui-la”, defende Germana.
É mais importante selecionar o brinquedo de acordo com o desenvolvimento do que com a faixa etária. O que vai resultar em um largo sorriso não é apenas o jogo – adaptado ou não –, mas a estratégia e a dinâmica da brincadeira.
Estímulos ideais
A criança precisa de desafios para sentir-se estimulada, assim como êxito na exploração do brinquedo. O que vale é que o pequeno sinta-se valorizado pela conquista, seja montar um bloco ou apertar um botão. “À medida do possível, as crianças devem ser expostas às experiências e brincadeiras naturais da idade. O importante é ter pessoas preparadas para facilitar e mediar a interação”, alerta.
Estratégias como texturizar, sonorizar ou iluminar móbiles, chocalhos e demais acessórios possibilitam que o objeto seja melhor percebido. A música, o canto e a representação de histórias são indicados para qualquer criança, inclusive as com limitações graves no leito. Vale abusar de máscaras, fantasias, bonecos e super heróis, uma boa alternativa aos distúrbios comportamentais.
Para estimular a percepção visual, vale lançar mão de lanternas, purpurina e laminados. Os rostos de brinquedos com muitos detalhes e cores contrastantes ajudam a organizar esquemas visuais. Utilizar os demais sentidos na brincadeira como a audição e o tato é fundamental.
As crianças com limitações motoras devem ter seu acesso facilitado a diversos ambientes e posições que possibilitem a exploração. No caso das limitações auditivas, as brincadeiras corporais são as mais indicadas. Jogos de percussão são interessantes, pois possibilitam perceber a vibração do som e ampliar a sensibilidade.
A escolha certa
Lembre-se: seja qual for a diversão fará toda a diferença se seu filho tiver o seu estímulo e sua companhia.
Lojas de brinquedos adaptados
Fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, há muitas lojas especializadas em brinquedos para crianças com necessidades especiais. Há de tudo e é uma pena que a maioria não entregue fora do país. Uma das que tem mais opções é a Beyond Play (www.beyondplay.com). Vale a visita virtual. As lojas a seguir fazem entregas internacionais:
Sillyas Toys (www.sillyasstoys.com)
Essa loja virtual, além de brinquedos comuns, mas nada convencionais, tem opções para crianças com necessidades especiais, separadas em uma categoria. Há quebra-cabeças, jogos de memória e até uma inusitada mini-bateria para ser tocada com os dedos.
Fat Brain Toys (www.fatbraintoys.com)
Tem uma infinidade de brinquedos separados por categorias de necessidades especiais como desenvolvimento motor, socialização, linguagem e atividades sensoriais. As opções são separadas também por faixa etária, de bebês a adultos em alguns casos.
PlayAbility Toys (www.playabilitytoys.com)
O site classifica os brinquedos de acordo com as necessidades especiais e fornece informações completas sobre os produtos. Os brinquedos podem ser encontrados por categorias de necessidades especiais: física, sensorial, cognitiva ou de comunicação ou ainda por necessidades específicas como tetraplegia ou paralisia cerebral.
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ESTRESSE INFANTIL
Quando se fala de estresse, pensamos em uma doença só dos adultos, porém essa não é a realidade. As brigas entre os pais, a mudança de casa ou de escola, a exigência de conhecer novos amigos e as excessivas tarefas, também podem transformar as crianças em vítimas deste problema.
Como os pais precisam trabalhar para manter o lar e esta atividade faz com que fiquem ausentes por um longo período do dia de casa, precisam prestar atenção para que não esqueçam de dar apoio afetivo que as crianças necessitam e que é vital para evitar o estresse.
As causa mais freqüentes de estresse infantil são:
* Disfunção familiar, separação ou abandono dos pais.
* Mudança da casa, cidade o escola.
* A chegada de um novo irmão.
* Dificuldades de adaptação social.
* Morte de algum parente.
* A competitividade e a exigência nas escolas.
Condutas alarmantes
Os sintomas do estresse nas crianças menores de cinco anos:
* Irritabilidade
* Choro mais do usual.
* Desejo de estar sempre nos braços
* Pesadelos.
* Medos excessivos à escuridão, aos animais ou à estar sozinhos.
* Mudanças no apetite.
* Dificuldades na fala.
* Retorno a comportamentos infantis já superados, como urinar na cama ou chupar o dedo.
Os sintomas do estresse nas crianças de entre 5 a 11 anos são:
* Irritabilidade.
* Agressão.
* Choros.
* Necessidade de chamar a atenção dos pais competindo com os irmãos.
* Apresentar dores físicas sem existir doenças.
* Afastamento dos colegas.
Os pais devem estar atentos à esses sintomas e no caso da criança apresentar essas alterações deve procurar auxílio de um psicólogo para diagnóstico correto para que o desenvolvimento da criança não seja afetado.
Quando a criança tem estresse o primeiro passo que deve ser dados pelos pais é de se acalmar e dar-lhe segurança, demostrando que conta com o apoio que eles precisam.
Se o estresse chega a passar desapercebido pelos pais e não é tratada corretamente, corre-se o risco de que a criança desenvolva outro tipo de distúrbio associado, como a depressão infantil por exemplo. Isto pode ser evitado se os pais tiverem tempo de olhar com calma o seu filho.
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GAGUEIRA
A gagueira é uma alteração da fala. Tem como característica os bloqueios ou prolongamentos na fala. Suas causas podem ser hereditárias, psicológicas, bilingüismo e atraso no desenvolvimento da linguagem.
O bebê da mamãe que até pouco tempo falava apenas algumas palavras isoladas agora quer falar tudo e contar tudo o que aconteceu o dia todo quando se encontravam separados. Mas algo ocorre no meio de tudo isso: a criança dá umas gaguejadas de vez em quando.
Alguns pais se desesperam e acham que o filho está gago, outros nem percebem que esse "tropeço" na fala acontece. Qual atitude tomar diante dessa situação?
Nem tanto ao céu e nem tanto à terra. Não precisamos de radicalismo. Pais ansiosos ou os que não prestam atenção nas atitudes de seus filhos são prejudiciais para o desenvolvimento da fala e linguagem dos pequenos.
O que os pais precisam saber é sobre o desenvolvimento normal da fala e linguagem da criança. Mas fala e linguagem não são a mesma coisa? Não. Linguagem é como se fosse nosso pensamento, todo nosso conhecimento, o que está dentro da nossa cabeça. A fala expressa todo o esse conhecimento.
Aos dois anos e meio, mais ou menos, acontece um "boom", crescimento, da linguagem da criança que não é muito bem acompanhado pelo desenvolvimento da fala e articulação da criança. Então, quando a criança quer contar o que aconteceu na escolinha durante o dia, seu pensamento já passou pela manhã e tarde e está no momento da saída, mas a fala ainda não conseguiu terminar nem a primeira brincadeira da manhã.
É nesse momento que ocorre o "tropeço", mais conhecido como gagueira, mas é uma leve disfluência ou gagueira fisiológica. É normal. A criança está se adaptando com tantas palavras novas.
"Podemos comparar com o começo do andar. O bebê dá os primeiros passinhos e já quer sair correndo, como não tem coordenação motora suficiente para isso, cai. É a mesma coisa com a linguagem e fala: a criança não consegue falar tão rápido como o seu pensamento e aí dá uma gaguejada", explica a fonoaudióloga Jamile Elias.
A gagueira pode aparecer em crianças de até 3 anos de idade, ainda sendo considerada como parte do desenvolvimento, pois é a fase de desenvolvimento da fala, de crescimento do vocabulário, do interesse por novas descobertas e aquisições, gerando ansiedade e consequente alteração do ritmo da fala.
Entre 3 e 7 anos, a gagueira é considerada primária, porém já é chamada de patológica, pois quando persistente nessa idade, já não faz mais parte do desenvolvimento.
Após os 7 anos, chamamos a gagueira de secundária, também já considerada patológica. Nesta fase, é bastante perceptível o uso de movimentos de apoio (cacuetes que aparecem junto com os bloqueios), ou palavras de apoio (palavras que são usadas muitas vezes nas frases, mesmo que sem significado coerente com o contexto).
O uso de padrões de idade para classificação é apenas um parâmetro, mas que não deve valer como regra.
Caso você perceba que a criança, mesmo com 3 anos de idade, faz uso de movimentos ou palavras de apoio, muda de comportamento evitando falar na presença de outras pessoas, talvez seja interessante uma avaliação fonoaudiológica, mesmo que só para orientação aos pais e encaminhamento da criança para tratamento se necessário.
É importante o tratamento precoce para que a gagueira não acompanhe a criança pela vida adulta também.
O tratamento é feito por fonoaudiólogos e psicólogos.
Orientações e dicas para a família da criança que gagueja:
- não peça para a criança não ter medo de falar ou ficar calma e respirar antes de falar;
- quando a criança falar, olhe diretamente para o seu rosto. Toda a sua atenção deve estar voltada para ela;
- ouça com atenção e paciência o que a criança tem a dizer;
- não termine as palavras e frases nem o assunto para a criança;
- leia histórias para a criança;
- melhore a auto-estima da criança, elogie-a sempre; estimule-a dizendo que ela é inteligente;
- fale com a criança de forma calma, sem pressa, pausando frequentemente;
- antes de começar a falar, ouça a criança até o fim e espere alguns segundos após ela ter concluído aquilo que queria dizer. Isso desacelera o ritmo geral da conversa;
- use expressões faciais, contato visual e outras formas de linguagem corporal para comunicar à criança que você está prestando atenção ao conteúdo da mensagem, e não somente à forma como ela está falando.
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INCENTIVE A AUTONOMIA DAS CRIANÇAS
Incentive a criança a executar tarefas que ela tem capacidade de realizar sozinha.
Dê Parabéns a cada iniciativa de sucesso.
A obtenção da autonomia é um passo muito importante na educação infantil. Em um processo contínuo, incentiva-se a criança aos cuidados com o corpo, à organização de seus materiais, à colaboração na organização da casa, à boa alimentação, à adesão de hábitos saudáveis, à responsabilidade, à construção autônoma das atividades, à exposição de ideias e pensamentos e ao desenvolvimento do senso crítico-reflexivo e da autoconfiança, entre outros aspectos.
A autonomia é essencial à vida, pois o homem, enquanto cidadão e sujeito ativo da comunidade, precisa ser capaz de governar a si mesmo, visando o seu bem-estar e o do outro, podendo agir com segurança e eficácia na busca por seus sonhos e sua realização pessoal.
De 0 a 3 anos:
É comum, nesta fase, a criança se negar a emprestar seus brinquedos ao colega. Cabe ao adulto conversar e explicar para a criança para que ela mesma entenda e tome a iniciativa de emprestar, ela tem que aprender a negociar desde pequena.
De 4 a 5 anos:
Incentive a autonomia deixando que a criança guarde seus brinquedos, escolha suas roupas, escove os dentes e tome banho sozinho mas, com a sua supervisão.
Depois dos 6 anos:
É tarefa da criança, a partir dessa idade, arrumar o material escolar e preparar a mochila. Você deve somente supervisionar.
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EXCESSO DE PROTEÇÃO FAZ MAL
Na tentativa de proteger os filhos dos males que consideram perigosos, muitos pais estão exagerando na dose e criando crianças amedrontadas e despreparadas para a vida.
Violências de toda natureza (urbana, doméstica, sexual), drogas, álcool, crimes, gravidez precoce, acidentes de trânsito. Essas são apenas algumas das preocupações que leva os pais à chamada superproteção de seus filhos. A obrigação dos pais é sim de proteger os filhos mas, com bom senso e sem exageros. Existem pais que exageram na dose e querem poupar os filhos de ouvir NÃO e de serem contrariados fazendo tudo que a criança deseja.
Eliminar do desenvolvimento da criança todo e qualquer tipo de desconforto e decepção é um erro que forma mais tarde adultos incapazes para enfrentar situações de desafios, com dificuldades para entender seus próprios limites e com problemas para superar as dificuldades que a vida apresenta.
Proibir que a criança brinque no parque por medo de que se machuque ou impedir que o filho durma na casa do amigo por medo que o filho não consiga tomar atitudes de forma independente acaba criando uma geração de crianças inseguras e dependentes.
Nos EUA, observou-se que muitas crianças apresentam medo de irem sozinhas ao banheiro ou de brincar no pátio da escola fortalecendo a idéia de que a supertproteção gera baixa auto estima, insegurança e ansiedade nos filhos. Impedir que a criança tenha espaço para que ela crie seus próprios mecanismos de defesa dificulta o crescimento emocional e amadurecimento.
Não estamos dizendo aqui para que os pais deixem seus filhos sozinhos e permitam que eles façam qualquer coisa e se exponham a riscos e perigos reais. Estamos dizendo que dentro do que é possível para cada faixa etária e quando percebemos que a criança está preparada devemos deixar e incentivar que ela experimente ser mais independente e sempre com a supervisão dos pais.
O mal da superproteção
Talvez você não saiba, mas o excesso de cuidados tende a criar crianças problemáticas.
Os principais são:
- Medo: sem desafios a criança não tem a chance de experimentar novas sensações e, diante de acontecimentos inesperados e novos, ela se retrai e não sabe nem consegue agir ou reagir.
- Birra/ manha: com excesso de zelo, a criança tende a ser a "rainha" da casa. Em outras situações, como na escola, em que deixa de ser o centro das atenções, ela chora e faz birra quando não atendida no que deseja.
- Insegurança: sem conhecer seus limites, a criança não se sente segura para agir caso seus pais não estejam por perto para dar-lhe a aprovação.
- Dependência: por não ter a chance de descobrir suas capacidades, ela acredita não ser capaz de fazer as coisas sem seus pais.
- Impaciência: por ser sempre protegida e atendida prontamente pelos pais, ela quer que todos hajam da mesma forma e não sabe esperar a hora certa para ser atendida.
Carinho e amor SIM, superproteção NÃO !
Há uma grande diferença entre a obrigação dos pais de proteger os filhos e os cuidados excessivos que atrapalham o amadurecimento e o crescimento dos pequenos. Por exemplo, não deixar que o bebê engatinhe por achar que a sujeira do chão lhe trará doenças vai atrasar o processo natural de desenvolvimento dele. Claro que não estamos dizendo para que ele engatinhe na rua mas, dentro de casa onde o chão é relativamente limpo não tem problema!
Não estimular a fala e dar a ele tudo que ele aponta também atrapalha porque a criança vai perceber que não precisa falar só apontando já consegue o que quer.
Não caia nessa...
- Controlar e vigiar seu filho 24 horas por dia impede que ele se torne um adulto seguro, independete e feliz.
- Fazer todas as vontades da criança para compensar o pouco tempo que você tem com ela não dá certo! A qualidade é melhor que a quantidade.
- Não permitir que ela mesma faça suas próprias escolhas dentro do possível, é claro, fará com que ela cresça com dificuldades de na vida adulta tomar decisões importantes.
Conclusão
As consequências da infância superprotegida já podem ser vistas no cotidiano: os jovens estão demorando cada vez mais para entrar no mercado de trabalho e para encontrar seu real caminho - aquilo que lhe traz felicidade e o que desejam para suas vidas.
Portanto, é preciso compreender que toda criança só será capaz de prosperar e não se frustar diante das dificuldades da vida se tiver permissão e incentivo para dirigir sua própria existência, construindo sua autoconfiança e preocupando-se com os outros.
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O QUE FAZ O BEBÊ DURANTE SEU PRIMEIRO ANO DE VIDA ...
1ª semana
. O bebê dorme e acorda o tempo todo - pode ficar até 80% do dia dormindo.
. Precisa ser alimentado cerca de 8 a vezes ao dia. Aproveite para conversar e dar carinho a ele, formando um vínculo entre vocês que vai se fortalecer dia após dia.
. A cabeça e o pescoço são bem moles e caem para a frente e para trás.
. Os primeiros movimentos do corpo são controlados por reflexos.
. Apesar de parecer que ele não entende o que se passa ao seu redor, fica sempre em alerta.
. Suas mãozinhas se mantêm fechadas a maior parte do tempo e ele pisca quando é exposto à luz forte.
1º mês
. Consegue olhar para um ponto fixo, embora fique um pouco vesgo.
. Pode começar a trocar o dia pela noite.
. Já reconhece a voz da mamãe e seu rosto.
. Mostra sinais de satisfação, inquietação e incômodo quando está com fome ou com a fralda suja.
. Chora quando deseja algo, como ser alimentado ou, simplesmente, para ser notado.
. Ainda dorme cerca de 80% do dia.
. Consegue movimentar os braços e as perninhas, que mantém quase sempre estendidas.
2º mês
. Começa a emitir alguns sons.
. Seus olhos conseguem acompanhar um objeto em movimento, pois o foco de sua visão está mais nítido.
. Começa a movimentar as pernas e os bracinhos.
. A hora do banho se transforma em uma farra.
. Leva as mãos à boca como instinto de sucção.
. Alguns chupam o dedinho para se acalmar.
3º mês
. Interage muito mais, participando da rotina da casa e distribuindo sorrisos a todos.
. Dorme por períodos longos durante a noite e fica mais acordado durante o dia.
. As cólicas diminuem ou até desaparecem, portanto ficam mais confortáveis e felizes.
. Se entretem com o movimento das próprias mãos.
4º mês
. Começa a reconhecer outras pessoas além da mãe e pai.
. Já sabe os horários das suas principais atividades do dia, como banho e mamada.
. Dorme de 10 a 11 horas por noite, tirando 2 ou 3 sonecas de dia.
. Focaliza objetos à distância, enxerga as cores e segue uma pessoa ou um objeto em movimento com facilidade.
. Consegue virar a cabeça para os lados.
. Permanece sentado por alguns segundos com apoio.
5º mês
. Está mais durinho e é capaz de corresponder às brincadeiras.
. Rola de um lado para outro. Por isso, jamais deixe-o sozinho em cima da cama.
. Transfere coisas de uma mão para outra.
. Continua colocando as mãos e objetos na boca.
. Ensaia a sprimeiras sílabas, verbalizando as vogais A, E, U e as consoantes D e B.
. Reconhece seu próprio nome.
. Adora levar o pé à boca.
6º mês
. Começa a treinar para engatinhar, arrastando-se pelo chão.
. Consegue se sentar sem apoio.
. Ensaia as primeiras palminhas.
. Rola rapidamente de um lado para outro.
. Passa a utilizar os dedos, além das mãos, par apegar objetos.
7º mês
. Diverte-se com as brincadeiras de imitar e esconder.
. Surgem os primeiros dentinhos, aumentando a salivação, o que o faz babar bastante.
. Grita, chora alto e demonstra muito bem seus sentimentos quando contrariado. Alguns se tornam mais manhosos, pois percebem que, ao chorar, têm a atenção imediata da mãe.
8º mês
. Deseja descobrir tudo à sua volta. Utensílios de cozinhas, tomadas, fios, gavetas de armários, controles remotos e telefones passam a ser seus brinquedos preferidos. Por isso, tome cuidado e fique de olho neles.
. Continua dormindo por dois períodos durante o dia.
. Começa a estranhar algumas pessoas e chora ao ser tirado do colo da mãe.
. Surgem novos dentes.
9º mês
. A curiosidade está cada vez mais aguçada e ele quer explorar tudo ao seu redor.
. Se movimenta bastante e percebe que pode ficar de pé segurando nos móveis.
. Consegue encaixar pequenos objetos em um orifício.
. Vocaliza bastante, tentando imitar os adultos.
. Surgem mais 2 dentinhos, totalizando 6.
10º mês
. Começa a falar "papá" e "mamã", manda beijo, bate palma e dá tchau.
. Consegue deitar, sentar, virar de costas e ficar de pé com apoio.
. Ensaia os primeiros passinhos.
. Mais dois dentes surgem. Agora, são oito no total.
11º mês
. Passa a tirar apenas uma soneca durante o dia, dormindo cada vez melhor à noite.
. Consegue segurar objetos pequenos com as mãos sem deixá-los cair.
1 ano
. Começa a andar: a maior aventura para ele!
. Fala algumas palavras usuais e, à medida que o tempo passa, enriquece o vocabulário.
. Na dentição, aparece o primeiro molar.
. Adora manipular, sacudir, bater e movimentar objetos.
. Percebe a ação e reação em atos como acender e apagar a luz e ligar e desligar a TV.
. É birrento e manhoso quando não é atendido no que deseja.
Vale lembrar que cada criança tem suas características próprias, podendo atingir essas etapas em períodos diferentes.
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MITOS E REALIDADES SOBRE A SINDROME DE DOWN
1. Síndrome de Down é uma doença? Mito ou realidade?
Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.
2. Síndrome de Down tem cura. Mito ou Realidade ?
Mito: A Síndrome de Down não é uma lesão ou doença crônica que através de intervenção cirúrgica, tratamento ou qualquer outro procedimento pode se modificar.
3. Pessoas com Síndrome de Down falam. Mito ou Realidade ?
Realidade: A Síndrome de Down não apresenta nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.
4. As pessoas com Síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. Mito ou Realidade ?
Realidade: Há um atraso no desenvolvimento da linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois depende das características de cada indivíduo.
5. Pessoas com Síndrome de Down andam. Mito ou Realidade ?
Realidade: As crianças com Síndrome de Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à maioria das crianças.
6. Pessoas com Síndrome de Down são agressivos. Mito ou Realidade ?
Mito: Não podemos generalizar as pessoas com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com sua família e ambiente em que vive.
7. Pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Mito ou Realidade ?
Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”.
8. Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou Realidade ?
Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.
9. Pessoas com Síndrome de Down adoecem mais? Mito ou Realidade ?
Realidade: Ocasionalmente, como conseqüência de baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o crescimento.
10. Pessoas com Síndrome de Down podem trabalhar. Mito ou Realidade ?
Realidade: As pessoas com Síndrome de Down devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente, há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às políticas públicas.
11. Pessoas com Síndrome de Down devem freqüentar escola especial. Mito ou Realidade ?
Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança,desta forma devem estar incluídas na rede regular de ensino.
12. Existe uma idade adequada para uma criança com Síndrome de Down entrar na escola. Mito ou Realidade ?
Mito: A criança deve entrar na escola quando for conveniente para ela e para sua família.
13. Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esporte. Mito ou Realidade ?
Realidade: As pessoas com Síndrome de Down não só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais conveniente para a pessoa (academia, parques, praças...). Lembrando que para todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer atividade
14. Só podemos nos comunicar através da fala. Mito ou Realidade ?
Mito: A comunicação acontece de várias formas como gestos, expressões corporais e faciais, choro, fala e escrita. Para haver comunicação é necessário estar numa relação onde seu desejo é reconhecido e respeitado.
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O QUE É ESPERADO PARA CADA FAIXA ETÁRIA
Aspectos gerais
De 0 a 2 anos:
- Até os 6 meses mais ou menos o bebê acha que é uma extensão da mãe, faz parte dela.
- Aprendizagem da coordenação motora elementar, movimentos corporais.
- Percebe o mundo através das sensações.
_ Aquisição da linguagem começando com a repetição de sílabas até a construção de frases simples.
- Desenvolvimento da percepção.
- Noção de permanência do objeto, ou seja, percebe que o objeto continua existindo mesmo que não o veja.
- Início da compreensão de regras.
- Sua conduta social ainda é de isolamento a maior parte do tempo.
De 2 a 4 anos:
- Linguagem mais definida, desenho, imitação, dramatização, sendo que a linguagem ainda é um monólogo coletivo, ou seja, todos falam ao mesmo tempo sem que respondam as argumentações dos outros.
- Capacidade de formar imagens mentais mesmo na ausência do objeto.
- Neste período eles dão "vida" e começam a nomear os objetos, por ex: o carro do papai foi "dormir" na garagem.
- A socialização ainda é de forma isolada mas agora, dentro do coletivo. Não há liderança e os pares são constantemente trocados. Uma hora estão brincando com um e pouco tempo depois com outro amiguinho. Não existe a preferência ainda.
- Teimosia e achar que tudo é dele também são características dessa fase.
- Desenvolvimento da coordenação motora fina, permite que a criança domine o ambiente facilitando o manuseio dos objetos.
De 4 a 7 anos:
- Nesta fase existe um desejo de explicação dos acontecimentos. É a idade dos "porquês" , a criança pergunta e quer saber de tudo.
- Distingue a fantasia da realidade.
- Seu pensamento continua centrado no seu ponto de vista.
- A linguagem já está mais amadurecida, mantém uma conversa mais longa e suas respostas se referem as perguntas do outro.
De 7 a 11 anos:
- Início da capacidade de utilizar a lógica, número conservação de massa e noção de volume.
- Operações matemáticas, gramatica.
- Capacidade de compreender e se lembrar de fatos históricos e geográficos.
- Auto-análise, possibilidade de compreensão dos próprios erros.
- Planejamento das ações.
- Compreensão do ponto d evista e necessidades dos outros.
- Desenvolvimento da coordenação de atividades, jogos em equipe, formação de grupos de amigos e liderança.
De 11 anos em diante:
- Abstração matemática.
- Formação dos conceitos abstratos como liberdade, justiça.
- Criatividade para trabalhar com hipóteses impossíveis ou reais.
- Reflexão existencial (quem sou eu?, o que eu quero?)
- Crítica dos valores morias e sociais.
- Moral própria baseada na moral do grupo de amigos.
- Experiência de coisas novas estimuladas pelo grupo.
- Desenvolvimento da sexualidade.
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FOBIA INFANTIL
- O que é fobia?
A fobia é uma espécie de medo acentuado, excessivo, desmedido, na presença ou previsão de encontro com o objeto ou situação que causa ansiedade, num grau elevadíssimo, como por exemplo, no caso do dirigir, em que só em pensar em fazê-lo, a pessoa já se sente ansiosa, mesmo longe do carro. Ou no caso de uma reunião em que a pessoa precisará se expor, arranja uma desculpa e não vai, para não se expor , para não participar, não como estratégia de ação, mas por medo exarcebado.
- As fobias infantis estão ligadas a que?
As fobias infantis, assim como as do adulto, estão ligadas a um temor injustificado e não racional de objetos, seres ou situações, cuja falta de lógica é reconhecida pelo indivíduo, mas o domina repetidamente. Tem como consequência uma inibição no campo da ação e, quase sempre, no campo da representação.
- Qual é o comportamento da criança fóbica?
Quando a pessoa se defronta com o objeto que lhe causa fobia, ela pode apresentar intensas reações de medo com alterações neuro-vegetativas associadas a um estado de tensão. Utiliza mecanismos que procuram evitar o objeto, gerando uma limitação do seu campo de ação por meio de subterfúgios de prevenção. Estes subterfúgios visam aniquilar o objeto que causa fobia. Quando não se pode evitar o agente causador da fobia, reage-se com fuga, o que aumenta a tensão e ainda pode aumentar a fixação fobogênica, bem como o temor de futuras situações equivalentes.
- É possível uma fobia infantil passar despercebida?
A fobia infantil muitas vezes passa despercebida, porque a criança, por uma atitude de superioridade ou de esquiva, oculta seus temores afirmando que não é uma vítima ( "não tenho medo de nada"), ou por uma desvalorização defensiva dos objetos considerados perigosos ("as bruxas e os fantasmas não existem"). É bom saber que as fobias são fenômenos constantes; podem existir comportamentos fóbicos passageiros, mas é preciso procurar, sobretudo, as fobias camufladas por diversas síndromes: atitude derrotista, estados de hiperatividade diurna e principalmente vespertina, além de estados de inibição frequente durante o período escolar.
- Quando é possível perceber que o medo sentido pela pessoa é uma fobia?
O diagnóstico é apropriado quando a pessoa começa a se esquivar, fugir o tempo todo em relação ao objeto fóbico, ou quando ocorre ansiedade antecipatória ante a possibilidade de chegar perto do objeto, chegando a afetar a sua rotina diária e social.
- Fobia escolar
A fobia escolar é uma Síndrome conhecida e que costuma aparecer principalmente em meninos (entre seis e dez anos ), mas que pode ocorrer também acima ou abaixo dessa idade e, eventualmente aparece também em meninas. Caracteriza-se como evitação de ir à escola e uso de subterfúgios para escapar de tal situação. Não se trata de má vontade ou "malandragem", pois a criança sofre muito, quer indo forçada para a escola, quer deixando de ir. Nem sempre ocorreu algum fato que justificasse o medo. Na verdade encontramos na história destas crianças fatos subliminares que a remetem a situações onde ela teme perder figuras de apoio.
As crianças também são vítimas do stress da vida moderna, e nelas o stress aparece em forma de fobia escolar, de ladrões, de violência, de que os pais separem e não é raro, do sobrenatural.
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ANSIEDADE INFANTIL
Infelizmente, os Distúrbios da Ansiedade não são um problema exclusivo do universo adulto: eles afetam 13 de cada 100 crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade. As meninas são mais acometidas que os meninos e, em metade dos casos, as crianças apresentam Ansiedade associada a Depressão.
A Ansiedade é um sentimento natural tanto na infância como em qualquer outra etapa da vida. Crianças de 8 meses de idade podem apresentar sintomas de ansiedade sempre que se separam dos pais. Isto é normal. Entre os 6-8 anos de idade, a ansiedade se volta para o desempenho escolar e o relacionamento com os coleguinhas. Crises de ansiedade também podem ocorrer quando a criança passa por mudanças significativas como troca de escola ou de casa, falecimento de entes queridos, chegada de novos irmãozinhos, separação dos pais e etc.
O limite da normalidade do nível de Ansiedade está na sua repercussão sobre o comportamento. E vamos ser sinceros: você não precisa ser um especialista para perceber que algo não vai bem. Crianças não devem ser excessivamente preocupadas ou apreensivas com o futuro. Não é típico de uma criança apresentar freqüentemente dores de cabeça, náuseas, vômitos, falta de ar, diarréia, palpitações, dificuldade de concentração, agressividade ou medos em excesso. Se isto está acontecendo - e parece estar associado a situações específicas -, é bem possível que a criança esteja sofrendo de algum Distúrbio da Ansiedade, justificando uma avaliação médica.
A Ansiedade Infantil pode ser causada por problemas psicológicos, alterações nos transmissores químicos cerebrais, doenças na tireóide, infecções e até mesmo fatores genéticos (estudos mostraram que 50% dos pacientes com Síndrome do Pânico possuem pelo menos um parente portador de Distúrbios da Ansiedade). O diagnóstico quase sempre é simples, e o tratamento envolve acompanhamento psicológico e uso de certos fitoterápicos. Os medicamentos controlados devem ser considerados a última opção. Em todos os casos, o papel dos pais e cuidadores é essencial para o sucesso do tratamento. Veja a seguir o que você pode fazer para reduzir as crises de ansiedade na infância:
Não julgue: AJUDE! Crianças excessivamente ansiosas precisam de apoio e expectativas positivas, mas só irão procurar sua ajuda se tiverem certeza de que não serão hostilizadas ou ridicularizadas. Cobre disciplina na mesma medida em que você demonstra seu afeto, e certifique-se de que sua disciplina está sendo passada em um formato motivador.
Por exemplo: se a criança estiver amedrontada e se recusa a ir para a nova escola VOCÊ PODE DIZER: "Vamos lá, será divertido, você consegue, irá fazer novos amigos!"
Uma criança de 11 anos ainda é apenas uma criança, não a miniatura do adulto que você gostaria que ela fosse. Não cometa o erro (terrível) de impor seu nível de maturidade às responsabilidades dela.
O mais recomendável é liderar pelo exemplo. Se a criança fica aterrorizada com cachorros, você não precisa atravessar a rua toda vez que avistar um. Segure a mão da criança, mantenha tranqüilamente seu rumo e passe a mensagem correta: nada de fobias. Não confronte, mas não evite. O segredo em todas as situações é combinar Bom Senso com Perseverança, contando sempre com a ajuda do tempero mais precioso da educação, o Tempo.
Cuidado com os estimulantes!
Reduza ou elimine por completo o consumo de cafeína, refrigerantes e bebidas muito açucaradas, principalmente à noite. Alguns remédios para alergia, asma e rinite possuem substâncias estimulantes em sua fórmula. Muito cuidado com eles.
Criança saudável, sono saudável e vice-versa.
Procure criar uma rotina de atividades durante o dia, evitando cochilos fora de hora e preservando um certo ritual para a hora de dormir. Nada de televisão ligada a noite toda ou refeições pesadas antes de ir para a cama.
Considere o inconsiderável.
De repente, você é um pai ou mãe ou cuidador ou professora exemplar, mas ainda assim enfrenta uma criança ansiosa quase ao ponto do intratável. Apesar de todos os seus esforços, apesar de todos os exames médicos e remédios caros, nada parece adiantar.
Por mais triste que a verdade possa ser, a Ansiedade Infantil pode esconder a ocorrência de maus tratos ou abusos sexuais por parte de pessoas "acima de qualquer suspeita". Se este for o caso, jogue aberto, converse com a criança e procure orientações junto ao Psicólogo ou Pediatra responsável.
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A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO
Vantagens para o bebê
- O leite materno, contém todos os nutrientes de que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida.
- Tem água em quantidade suficiente; mesmo em clima quente e seco o bebê que apenas mama no seio não precisa nem mesmo de água !
- Contém proteína e gordura mais adequadas para a criança.
- Vitaminas em quantidades suficientes. Não há necessidade de suplementos vitamínicos.
- Embora não possua grande quantidade de ferro, este é bem absorvido no intestino da criança.
- Quantidades adequadas de sais, cálcio e fósforo.
- É de fácil digestibilidade, sendo portanto mais facilmente absorvido pelo bebê o qual mama com maior frequência do que aquele que toma mamadeira.
- De uma forma geral, as crianças que mamam no peito são mais inteligentes.
- Facilita a liberação de mecônio (as primeiras fezes do bebê), diminuindo o risco de icterícia e protegendo contra obstipação (prisão de ventre).
- Aumenta o laço afetivo mãe-filho, fazendo o bebê sentir-se amado e seguro: crianças que mamam no peito tendem a ser mais tranquilas e mais fáceis de socializar-se durante a infância.
- O leite materno promove o crescimento no intestino da criança de microrganismos (lactobacillus) que fermentam o açúcar do leite (lactose) tornando as fezes mais freqüentes e menos consistentes, pricipalmente nas duas primeiras semanas de vida. Estes microrganismos impedem que outras bactérias se instalem e causem diarréia.
- Leite materno contém endorfina, substância química que ajuda a suprimir a dor.
- O leite materno protege o bebê de infecções (especialmente diarréias e pneumonias)
- Possui anticorpos, leucócitos e outros fatores anti-infecciosos, que protegem contra a maioria das bactérias e vírus. Portanto, crianças que mamam no peito tem risco 11 vezes menor de morrer por diarréia, 4 vezes menor de morrer por pneumonia do que os bebês alimentados com leite de vaca ou artificiais.
Nos bebês, o ato de sugar o seio é importante para o desenvolvimento da mandíbula, dentição e músculos da face, contribuindo também para outros benefícios, como o bom desenvolvimento da fala.
- Crianças que tomam mamadeira têm maior risco de obesidade na vida adulta.
- O leite materno protege a criança contra alergias.
Vantagens para mãe
- Diminui o tempo de sangramento pós-parto e faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal.
- Quando a criança suga, a hipófise posterior da mãe é estimulada a produzir um hormônio (ocitocina) que contrai o útero diminuindo o sangramento e favorecendo que o útero volte mais rapidamente ao volume normal.
- É um método natural de planejamento familiar (evite novas gestações)
- Pode reduzir a chance de câncer de ovário e de mama.
- Aumenta o vínculo afetivo mãe-filho.
- Ajuda a mãe a voltar mais rápido ao peso pré-gestacional.
- Durante o último trimestre da gestação a mulher acumula energia sob a forma de gordura para cobrir os gastos calóricos com a amamentação. E, calcula-se que a mulher que amamenta exclusivamente gasta 704 Kcal/dia. Portanto, a amamentação ajuda a mãe a voltar mais rápido ao seu peso pré-gestacional uma vez que gasta as calorias acumuladas.
- O aleitamento materno exclusivo em sistema de livre demanda (inclusive durante a noite), nos seis primeiros meses após o parto, desde que não surja menstruação, é um bom método de planejamento familiar (MÉTODO DA AMENORRÉIA DA LACTAÇÃO), com falha estimada inferior a 1,8%.
- Estudos de populações demonstraram que mulheres que amamentaram com maior freqüência e por mais tempo, tiveram menor risco de câncer de ovário e de mama.
- Está sempre pronto e na tempratura certa. Não se erra no preparo e nem há risco de contaminação. Não necessita de utilização de recursos domésticos para sua aquisição.
- Estudos tem demonstrado que o contato do bebê com peito e o estímulo da amamentação na primeira hora após o parto, favorece o êxito da amamentação, prolongando o seu tempo e diminuindo o risco de abandono de crianças.
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DEPRESSÃO NA INFÂNCIA
Sabemos que a incidência de depressão infantil tem aumentado consideravelmente. Estudos revelam que tem sido cada vez mais cedo a ocorrência de um episódio depressivo,ou seja, cada vez crianças mais pequenas apresentam sintomas de depressão. Os estudos mostram ainda que a criança que sofreu de depressão na infância, tem mais chances de apresentar futuras crises de depressão.
Normalmente, uma criança deprimida apresenta alterações de pensamento, de humor, de comportamento e alterações orgânicas.
SINTOMAS
- Tristeza
- Baixo auto-conceito e baixa auto-estima
- Isolamento social
- Sentimento de rejeição (a criança acredita que as pessoas não gostam dela)
- Pouca energia para fazer atividades físicas e de lazer
- Cansaço
- Dificuldade para iniciar tarefas
- Distúrbios de atenção e concentração
- Irritabilidade e agressividade
- Medo inexplicado
- Transtornos alimentares (aumento ou redução do apetite)
- Transtornos de sono
- Distúrbios orgânicos (dor de cabeça, de barriga)
- Enurese noturna
- Idéias e comportamento suicida
Portanto, se seu filho apresenta esses sintomas procure um especialista para um diagnóstico correto e tramento adequado.
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PALMADAS E AGRESSIVIDADE INFANTIL
Pesquisadores canadenses reuniram pesquisas de 20 anos e concluíram que a palmada aumenta a agressividade infantil.
"Nosso estudo deve ser usado na orientação aos pais dada por médicos e profissionais sobre o tema", disse o coautor Joan Durrant, psicólogo infantil clínico e professor de Ciências Sociais da família da Universidade de Manitoba, em Winnipeg.
Além de substancial evidência de que as crianças que apanham se tornam mais agressivas, os autores observam que o castigo físico está associado a diversos problemas de saúde mental, incluindo ansiedade e depressão. Além disso, estudos recentes mostraram que o castigo físico pode alterar partes do cérebro ligadas ao desempenho em testes de QI.
"Os pais muitas vezes se sentem impotentes nestas situações. Eles querem que a criança entenda que fez algo errado", disse Alvord. "Então eu não repreendo estes pais, mas tento explicar que há formas mais eficazes de educar". Mary Alvord, psicóloga infantil (Maryland, EUA).